Construindo meu Facebook

Sai da aula fenomenal que tive na Unesp (que vou falar mais em outro post) e fui correndo para a Vernissage da exposição do André Rodrigues. No caminho fui encontrando pessoas queridas, Bia e Picchi… Acidentalmente descobri onde fica o Soul Tattoo, legal! 😉
Tive um sentimento de que estou vivo, assunto particular demais para entrar em detalhes. Em suma, estou vivo, ponto!
A exposição do Rodrigues está absurda de linda, como não poderia deixar de ser. Dá vontade de ter tudo em casa. Quem estiver em São Paulo não deixe de ir visitar, é de graça e clicando aqui tem todas as outras informações.
Bom rever o Lu Iritsu e família, acho muito bonito esse apoio que eles dão para o trabalho dele, é um belo exemplo de que a vida pode ser melhor, de que as pessoas podem ser melhores. Abraços no Enzo e namorada, Silsi, Gabi, Jana-linda, Van, Thi Almeida, Isis…
Meia hora de prosa e fui me preparar para performar… Noite quente, do jeito que eu gosto.
Enzo me ajudou com as perfurações e com a troca de energia, tenho muito carinho por esse guri…
Logo era eu ali em ação: Facebook: me, myself and a supposed self-portrait…
Tinta, saliva e papel…
Sangue, saliva e papel…
Tinta, saliva, sangue e papel…
Assim se forjaram as páginas do meu facebook…
Precisava de bastante sangue e baba, o corpo calaborou, muita matéria-prima!
Pós ação, mais meia hora de prosa e abraços no Will, Sweetie e Snoopy.
Tinha que voltar para Osasco, o que implica em 2:30 de viagem de transporte público. Antes de sair, encontrei com o Rodrigues, obviamente que travei e quase nem consegui dizer “oi, que linda sua exposição, meus parabéns”… Respirei fundo e consegui parabenizá-lo, para minha surpresa ele tinha visto a minha ação performática e brincou “tinha gente passando mal hein”… Fui parabenizado por ele e pude voltar realmente feliz para casa.
Uma confissão, quando fui convidado para performar nesse evento pela Silsi e Lu, fiquei super inseguro… Respeito e admiro muito o trabalho do André Rodrigues, e veio todo aquele medo de fazer feio ou de não ser competente o suficiente para abrir a exposição de um artista de tamanho peso. Medo de que ele como artista pudesse me reprovar ou desgostar.
No fim, acho que deu tudo certo. Apesar das nossas linguagens serem diferentes, no fundo estamos preocupados em criar e trazer reflexões para sociedade. Missão cumprida.
Para encerrar, as figuras construidas durante a ação estarão expostas em uma galeria virtual e futuramente o meu Facebook fica exposto de verdade. Vamos seguindo, um passo por vez ou até mesmo um rastejar de pernas.